É importante alertar sobre o impacto que acidentes causam na vida de sobreviventes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), durante um ano, 600 mil pessoas ficam com sequelas permanentes, como dificuldade e até impossibilidade de se locomover, consequentemente, de trabalhar, estudar, levar a vida, etc. 

Muitas das lesões e fraturas levam longo tempo para recuperação, sofrimento e até mesmo prejuízo financeiro por meses ou anos. 75% dos leitos de trauma dos hospitais públicos no país estão ocupados com vítimas do trânsito.

Cuidados necessários
Cinto de segurança e cadeirinha são cuidados que poucos brasileiros tomam. O uso da cadeirinha, por exemplo pode reduzir em até 70 % os riscos de morte e ferimento em casos de acidente de trânsito, segundo estudos da Abramet, a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego. 

O cuidado precisa ser tomado até mesmo em trajetos curtos e de baixa velocidade, já que um carro que esteja a 50 Km por hora, se bater, pode arremessar uma criança de 10 kg como se pesasse 500 kg.

Entenda aqui as recomendações da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia) para segurança dos pequenos.

Até 1 ano
É preciso usar cadeirinha do tipo bebê conforto, posicionada de costas para o movimento do carro e presa pelo cinto de segurança de forma que ela não se mova mais de 2 cm para os lados.

De 1 a 4 anos 
A indicação é adotar uma cadeirinha que seja presa pelo cinto de segurança, de preferência o de três pontos, e que ela seja colocada na direção do movimento do veículo.

De 4 a 7 anos 
O ideal é utilizar um assento de segurança de elevação, do tipo booster, que ajuda a adequar o cinto do carro ao tamanho da criança, garantindo o ajuste correto em seus ombros e na cintura.

De 7 a 10 anos 
O assento de elevação pode ser dispensado e a criança deve ser mantida no banco traseiro, sempre com o cinto de segurança.

Com informações de: DCI — Diário Comércio Indústria e Serviços